Olá, colegas!
A cada ano que passa a Educação Infantil - primeira etapa da educação básica- vem sendo ressignificada.
Novas teorias com base no respeito à criança e análises de como ela aprende e se desenvolve vão sendo adotadas.
Velhas práticas pedagógicas mecanicistas vão sendo cada vez mais criticadas.
Tudo isso é muito positivo, afinal a infância é um período da vida que merece atenção e mais que isso... MERECE RESPEITO!
Os documentos oficiais apontam para uma educação centrada em dois eixos estruturantes
AS BRINCADEIRAS E INTERAÇÕES.
Mas como brincar e interagir apenas dentro do espaço minúsculo de uma sala de aula? Como colocar em prática o que preconizado foi pelos documentos frente a uma gestão focada na escolarização precoce? Como fazer toda uma comunidade compreender a importância das brincadeiras e interações para bebês, crianças muito pequenas e crianças pequenas?
Eis alguns de nossos desafios...
Há quem considere que um planejamento focado em apenas um espaço (o da sala) está ligado apenas à preguiça, acomodação ou falta de estudo sobre a infância por parte dos docentes.
Seria muito fácil criar um artigo tão somente para apontar o dedo para professores. Afinal, apontar o dedo para a classe está tão na moda que conseguiria milhares de outras pessoas para dizer o quanto a culpa é totalmente da ineficiência e falta de vontade profissional.
Mas, considerei mais justo indagar aos profissionais professores sobre suas dificuldades em planejar momentos fora da sala de aula.
E CONTINUAREI INDAGANDO
Afinal, quem melhor para nos mostrar a realidade da educação brasileira que os docentes?
Realizamos pesquisa e dialogamos com os colegas em transmissões ao vivo pedindo que fizessem suas considerações a cerca do questionamento.
Qual a real dificuldade encontrada por vocês em planejar aulas para além do espaço restrito da sala ?
Tivemos muitos apontamentos de dificuldades, mas também soluções práticas para que se consiga trabalhar para além do espaço da sala de aula.
- Problemas em dialogar com a gestão que impõe trabalho com foco na escolarização desconsiderando totalmente os documentos oficiais
- Falta de espaço físico adequado
- O clima de algumas regiões
- Superlotação de sala e alunos indisciplinados o que ocasiona um medo extremo do professor em sair do espaço e "perder" um aluno ou algum deles acabar se machucando ou machucando um dos colegas.
- Aulas previamente preparadas para que o professor seja simplesmente um executor de planos
- Os constantes imprevistos pela falta de apoio da coordenação.
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