ESTIMATIVA: 20% dos alunos devem migrar para escolas públicas

ESTIMATIVA: 20% dos alunos devem migrar para escolas públicas , esta é a previsão feita pela Secretaria de Educação do Distrito Federal


Em meados da crise do covid-19 falávamos sobre a probabilidade de uma superlotação- ainda maior- nas escolas públicas no pós pandemia.


Isso já começa a ser sinalizado em Brasília.


A previsão é que 32 mil alunos migrem das escolas privadas para as públicas no DF.

ESTIMATIVA: 20% dos alunos devem migrar para escolas públicas
ESTIMATIVA: 20% dos alunos devem migrar para escolas públicas 

A crise do coronavirus levou a fechamento de muitas escolas particulares, mas acreditamos que não é apenas este fator que levará a um inchaço do sistema público de ensino.


Ainda que permanecessem abertas muitos pais optariam por retirar seus filhos do sistema particular.


E por quais motivos?


Ora, com a economia em frangalhos muitos perderam seus empregos ou tiveram salários reduzidos, o que tornou inviável pagar por ensino na rede privada.


De acordo com Álvaro Domingues, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal  o cancelamento de matrículas na rede privada é maior nas séries inciais.


" São 36 mil estudantes atendidos em todas as regiões do DF. Em torno de 40% [14,4 mil] cancelaram a matrícula no ensino infantil" disse o presidente do SINEPE- DF - FONTE : Jornal de Brasília


Já existe por parte do secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores de Escolas Públicas do Distrito Federal,  uma preocupação com a falta de estrutura para o recebimento desses novos alunos.


Preocupação também nossa !


Sabendo da falta de compromisso do poder público com os espaços físicos das escolas e com o fato de muitos gestores verem normalidade em um único professor atender 20,30 e pasmem até 60 crianças  já imaginamos as latas de sardinhas que se tornarão muitas salas neste país.


Usarão o velho discurso romantizado que sala de aula é igual coração de mãe ...


"SEMPRE CABE MAIS UM!" 


E de um em um não temos educação de qualidade e sim um professor exausto frente a alunos desmotivados que só desejam um espaço digno para aprender.


A tal "normalidade" estará de volta, mas com uma carga muito mais pesada para o professor de escola pública.


O que o governo estará pensando sobre esta realidade?


Será que o MEC pretende fazer algo a respeito?


Isso só o tempo dirá.


Por hora é só amargar a realidade

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